A China está recebendo um número massivo de estudantes que retornam ao país, agora diplomados, em busca de oportunidades de trabalho.

As novas cidades de primeiro escalão são, cada vez mais, destinos mais populares para os estudantes que regressam, de acordo com um relatório da rede social LinkedIn.

O relatório refere que, enquanto Shanghai e Beijing ocupam as primeiras duas posições no ranking, elas estão gradualmente perdendo a sua atratividade.

A cidade oriental de Hangzhou, na província de Zhejiang, enquanto lar do gigante do comércio eletrônico Alibaba, bem como do grupo mediático NetEase, conseguiu um 5º lugar no ranking das cidades mais atrativas, seguindo-se Chengdu e Nanjing, nas províncias de Sichuan e Jiangsu, respetivamente.

Considerando o talento como um dos principais catalisadores da inovação e do crescimento econômico, várias cidades chinesas, especialmente as novas cidades de primeiro escalão, têm proposto novas políticas de retenção de talentos, tais como subsídios à habitação.

As medidas são consentâneas com o apelo a um padrão de desenvolvimento mais equilibrado para o crescimento econômico em toda a nação.

O LinkedIn destaca que o potencial destas cidades permite maior diversidade de oportunidades e a possibilidade de ter acesso a mais qualidade de vida face às cidades de primeiro escalão já estabelecidas, altamente competitivas.

As estatísticas mais recentes do Ministério da Educação comprovam que, no final de 2016, 82% dos estudantes que rumaram ao estrangeiro haviam decidido voltar à China, em comparação com os 72% de 2012.

O relatório do LinkedIn, por seu turno, destaca que 20% dos que voltaram escolheram trabalhar no setor financeiro em 2017. O setor das tecnologias ficou em 2º lugar, atraindo 13.1%.