Beijing, 11 jun (Xinhua) -- Um hospital de conservação no Museu do Palácio, também conhecido como a Cidade Proibida, foi aberto ao público no sábado, como parte das atividades realizadas para o Dia de Patrimônio Cultural e Natural da China.
Os primeiros visitantes foram um grupo de 40 pessoas, que assistiram "médicos" consertando algumas coleções do museu, incluindo caligrafia, pintura, objetos de bronze e relógios, sob a orientação de 24 voluntários.
"Abrir os estúdios de conservação ao público é uma boa maneira de aumentar a consciência pública de proteção do patrimônio cultural", disse Li Husheng, visitante de Shanghai.
"Assistir aos mestres consertando alguns dos tesouros é como assistir a um episódio de 'Mestres na Cidade Proibida', apenas mais vívido", informou Lu Jiajun, estudante da Universidade de Estudos Internacionais de Beijing, referindo-se a um documentário popular lançado em 2016.
"Não parece o que eu imaginava antes. Hoje vi muitos equipamentos avançados e aprendi que o trabalho de reparo é uma ciência", assinalou Gao Yuanyuan, visitante de Beijing.
"Esperamos que mais pessoas possam aprender a importância da conservação cultural através da abertura do hospital", segundo Shan Jixiang, curador do Museu do Palácio.
Fundado em dezembro de 2016, o hospital de conservação se localiza no oeste do Museu do Palácio. A instalação cobre 13 metros quadrados e tem os mais avançados estúdios de reparo do país.
O Museu do Palácio era lar da corte real entre 1420 e 1912. Atualmente, contém mais de 1,8 milhão relíquias culturais.