Por Xiao Qinghua

O 18º encontro do Conselho de Chefes de Estado da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) irá ter início amanhã, em Qingdao, na província de Shandong.

A cúpula de Qingdao será a primeira da OCS após a expansão do número de membros. O evento assinala um marco na história da instituição, num momento em que é procurada uma nova direção e objetivos para o futuro.

Ao longo dos últimos 17 anos, os estados membros da OCS acompanharam a tendência da paz, desenvolvimento, cooperação e benefício mútuo, acionando os dois motores da segurança e economia para avançarem em conjunto.

Os membros trabalharam também em conjunto para combater o terrorismo, separatismo e extremismo, assegurar a segurança e estabilidade regional e incrementar a cooperação econômica entre eles. Tais esforços concretos produziram resultados frutíferos, em prol de todos os membros e dos seus povos.

O acesso da Índia e do Paquistão à OCS ampliou o espaço de desenvolvimento da organização, conferindo-lhe um palco maior para desempenhar o seu propósito.

O “Espírito de Shanghai”, pelo qual a OCS se rege, advoga a confiança mútua, o benefício recíproco, a igualdade, consulta, o respeito pela diversidade civilizacional e a busca pelo desenvolvimento comum.

A China e o Quirguistão, conectados por montanhas e rios, granjeiam de uma amizade reforçada pelo tempo. Eles começaram o seu intercâmbio amistoso há cerca de 2,000 anos atrás, ao longo da antiga Rota da Seda.

Enquanto membros fundadores da OCS, os dois países têm projetado a sua cooperação em vários domínios-chave, incluindo a política, economia e negócios, segurança, intercâmbios interpessoais e construção de infraestruturas, garantindo o seu contributo ao desenvolvimento geral da organização.

Sob convite de Xi Jinping, o presidente quirguiz, Sooronbai Jeenbekov, realizou uma visita de Estado antes de participar da cúpula de Qingdao.

É esperado que sob a liderança estratégica de ambos os líderes e com os seus esforços concertados, as relações de boa vizinhança e cooperação entre a China e o Quirguistão atinjam um novo patamar.

(O autor é o embaixador chinês no Quirguistão)