O presidente Xi Jinping irá presidir à 18ª cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), a ter lugar a 9 de junho, em Qingdao, uma cidade costeira na província de Shandong.
Esta será a primeira cúpula desde a mais recente adição de membros, a Índia e o Paquistão, respetivamente, quando foram aceites no grupo, na cúpula de Astana, no Cazaquistão, em 2017.
A OCS tem vindo a desempenhar um processo de desenvolvimento extraordinário e a se tornar uma instituição com uma vasta influência regional desde a sua conceção, há 17 anos atrás.
Quem irá participar?
Líderes dos 8 estados membros da OCS e os quatro estados observadores, bem como os líderes de organizações internacionais irão participar da cúpula para trocar os seus pontos de vista na cooperação.
Os membros da OCS são: China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Uzbequistão, Índia e Paquistão. Os estados observadores são: Afeganistão, Bielorrússia, Irã e Mongólia.
O que está em agenda?
Xi irá presidir ao evento e comparecer ao banquete de boas-vindas, com um espetáculo de fogo de artifício.
Os participantes irão fazer um apanhado da experiência de desenvolvimento da OCS, e discutir medidas para combater as “três forças do mal”, a saber: terrorismo, extremismo e separatismo. A estas acrescentam-se o tráfico de drogas e o cibercrime.
A cúpula irá também se focar em questões como formas de melhorar a governança global e a consolidação do sistema de comércio multilateral, bem como a conceção de novos planos para incrementar a sinergia de estratégias de desenvolvimento entre os estados membros, especialmente no âmbito da iniciativa do Cinturão e Rota.
À margem da cúpula, os presidentes da Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Irão deverão fazer uma visita de Estado oficial à China.
Xi deverá levar a cabo encontros bilaterais com outros líderes durante o evento.
Consensos a firmar
A cúpula deverá emitir a declaração de Qingdao para sumarizar a experiência de desenvolvimento da OCS e promover o “Espírito de Shanghai” da confiança mútua, benefício mútuo, equidade, consulta, respeito pela diversidade civilizacional, e busca do desenvolvimento comum.
Será também ratificado um plano de 5 anos para a implementação do Tratado de Boa Vizinhança de Longo Prazo, Amizade e Cooperação, e aprovados mais de 10 acordos de cooperação, em domínios como a segurança, economia e intercâmbios interpessoais.