A China urgiu, na quarta-feira (30), a que os EUA mantenham a sua promessa em questões comerciais bilaterais e ajam de acordo com o espírito da recente declaração conjunta.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, fez tal apelo ao comentar a última declaração da Casa Branca na terça-feira dizendo que os EUA iriam impor uma tarifa de 25% sobre 50 bilhões de dólares de bens importados da China que contenham tecnologia industrial significativa. A lista final será revelada a 15 de junho, de acordo com o comunicado.
Hua disse que a declaração relevante é obviamente contrária ao consenso recentemente alcançado entre os dois lados em Washington. Nas relações internacionais, voltar atrás na palavra é uma perda e desperdício da credibilidade do país, acrescentou.
"Se os Estados Unidos persistirem com essa intenção, o lado chinês tomará medidas resolutas e efetivas para salvaguardar seus próprios interesses legítimos", reiterou Hua, reforçando que o lado chinês não quer conflitos, mas não tem medo de uma guerra comercial.
De acordo com Hua, a China tem consistentemente defendido a manutenção e resolução das diferenças econômicas e comerciais de maneira construtiva por meio de conversações, ligados aos interesses fundamentais de longo prazo dos dois países e dos seus povos, e são a aspiração comum da comunidade internacional.