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Após ataque americano, instituição científica da Síria nega processamento de armas químicas

Fonte: Diário do Povo Online    16.04.2018 10h22

Um funcionário de uma instituição de pesquisa científica, destruída durante o ataque de mísseis liderados pelos EUA no sábado, negou o desenvolvimento de armas químicas.

Falando aos repórteres depois do ataque que destruiu as instalações, Saeed Saeed, chefe do Instituto para Desenvolvimento de Indústrias Farmacêutica e Química, afirmou que o centro de pesquisa foi usado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla inglesa) em 2013.

“A OPCW tem visitado este edifício desde 2013, até mesmo recentemente, levando a cabo várias inspeções”, afirmou Saeed na frente do centro destruído.

“O edifício era uma base de trabalho, onde era realizada a missão dos especialistas da OPCW na Síria. Eles traziam todas as amostras suspeitas para o edifício, tendo lançado dois relatórios que confirmavam que o edifício não tinha no seu interior qualquer tipo de material químico para uso bélico”, acrescentou.

Até junho de 2014, todo o arsenal químico do exército sírio foi entregue à OPCW.

Após a Síria ter entregue o seu arsenal químico, os países ocidentais continuaram a acusar as forças governamentais de usar armas químicas, embora o governo sírio negasse repetidamente o uso das mesmas.

No sábado, os EUA, o Reino Unido e a França realizaram um ataque de mísseis contra as posições militares da Síria, incluindo o centro de pesquisa científica em Barzeh, a nordeste de Damasco. 

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