Citando o planejamento sustentável e uma forte campanha de marketing, o líder do Comitê Olímpico Internacional (COI) destacou o papel de Beijing 2022 na liderança de novas reformas para tornar os futuros Jogos Olímpicos mais viáveis e acessíveis.

Thomas Bach, presidente do COI, disse que os preparativos de Beijing para as Olimpíadas de Inverno de 2022 são um exemplo da redução de custos, deixando um legado para futuros anfitriões do evento. Bach fez tais declarações quando o COI revelou um programa de reforma chamado "A Nova Norma" em PyeongChang, República da Coréia.

O ambicioso programa apresenta 118 propostas para oferecer mais flexibilidade na conceção dos Jogos atendendo aos planos de desenvolvimento a longo prazo das cidades-sede e oferecendo apoio para economizar centenas de milhões de dólares, otimizando todas as funções, incluindo locais, transmissão, transporte e alojamento.

Bach disse que Beijing assumiu a liderança na preparação para 2022, em conformidade com esses novos requisitos.

Han Zheng, enviado especial do presidente Xi Jinping para PyeongChang, enfatizou, durante uma reunião anterior com Bach, que a China está disposta a dar uma maior contribuição para os assuntos olímpicos.

A China honrará plenamente o compromisso que assumiu ao licitar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 e hospedará o evento de forma sustentável, compartilhada, aberta e limpa, por forma a proporcionar uma experiência extraordinária nos Jogos Olímpicos de Inverno, disse Han.

Beijing irá adaptar 11 locais existentes construídos para os Jogos Olímpicos de 2008, como o Estádio Nacional, o Centro Nacional Aquático e a Arena Wukesong, para competição e outras funções.

O comitê organizador transformará uma antiga usina siderúrgica, da empresa estatal Shougang Group, nos subúrbios ocidentais da cidade, para hospedar sua sede. Além disso existem também planos para que as competições de snowboard sejam realizadas num complexo industrial renovado para a ocasião.

Ao mesmo tempo, o programa oficial de marketing de Beijing 2022 entrou em vigor depois que o comitê organizador assinou cinco parcerias oficiais, incluindo com o Banco da China, o gigante dos laticínios Yili Group e a empresa de vestuário esportivo Anta, em 2017, arrecadando um grande financiamento para as Olimpíadas de Inverno.