O tradicional desfile em celebração do novo ano chinês em Lisboa, onde centenas de figurantes percorrem parte da Avenida Almirante Reis até à Praça do Martim Moniz, foi este ano marcado pelo intercâmbio cultural entre a China e Portugal.
O cortejo, realizado pelo quinto ano consecutivo, integrou equipas de dança do dragão, do leão e do tambor, além de artes marciais e de bailado, ao qual centenas de pessoas assistiram, na sua maioria, chinesas, à celebração do novo ano chinês, que tem início oficial em 16 de fevereiro.
Decorada com as tradicionais lanternas vermelhas e douradas, um dos mais importantes símbolos chineses, que representam a prosperidade e boa sorte, a praça do Martim Moniz acolherá a feira do Ano Novo Chinês entre os dias 10 e 12 de fevereiro.
Da China vieram igualmente as iguarias, as loiças, as peças de artesanato para a feira. Há comida e bebida, tendas com workshops de pintura, minicursos de chinês, simulações de cerimónias do chá e de um casamento tradicional chinês.
Sob o signo do cão, a comunidade chinesa em Portugal espera que o ano lhe traga lealdade, proteção, honestidade.
Estima-se que existam cerca de 20 mil chineses a viver em Portugal. Desses, cerca de metade está concentrada na área metropolitana de Lisboa. É por isso que a Embaixada da República Popular da China e a Câmara de Lisboa, com o apoio de associações e de empresas chinesas, como a Associação dos Comerciantes e Industriais Luso Chinesa, celebram a chegada do novo ano especialmente naquela zona da cidade onde a presença da comunidade chinesa é mais notória.
Além de Lisboa, estão previstos festejos do Ano Novo chinês, nos próximos dias, em Lagoa (Algarve) e na Póvoa de Varzim.