“Existem algumas dúvidas quanto à exploração chinesa na região ártica, tais com os possíveis estragos ambientais ou expropriação dos recursos, preocupações essas que considero desnecessárias,” disse Kong Youxuan, vice-ministro das Relações Exteriores da China, em uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira.

Um livro branco sobre a política chinesa sobre a exploração do Ártico foi publicado durante a coletiva de imprensa.

Em relação às questões externas sobre a exploração chinesa na região, sobretudo se a China tem alguma intenção estratégica ou militar no Ártico, Kong reforçou que a China valoriza a exploração e utilização do Ártico.

Além disso, o país estimula as empresas ou grupos nacionais a participar no desenvolvimento da região, desde que seguindo os princípios: respeito à lei local e aos direitos dos nativos; utilização ecológica sem influenciar o meio-ambiente; cooperação internacional durante a exploração; e seguimento aos princípios do mercado e normas comerciais.

Kong salientou que a participação chinesa no desenvolvimento do Ártico vai trazer oportunidades benéficas para o povo local. A China respeitará os padrões e leis locais em relação à proteção ambiental, direito laboral e norma comercial, para contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região ártica e o bem-estar do seu povo，afirmou.