China segue sendo mercado atrativo para investimento de capital privado, diz Carlyle Group

Fonte: Xinhua    22.01.2018 11h03

David M. Rubenstein

Beijing, 22 jan (Xinhua) -- A China continua sendo um mercado atrativo para o investimento do capital privado (CP), pois a transição econômica do país oferece oportunidades emergentes, declarou à Xinhua recentemente a alta direção da gigante de capital privado americano, Carlyle Group.

A China é a maior economia do mundo em termos de paridade de poder aquisitivo, com um potencial de mercado enorme em consumidores, de acordo com David M. Rubenstein, cofundador e copresidente executivo da Carlyle Group, uma das principais empresas de capital privado do mundo.

A Carlyle Group opera na China há 20 anos e é atualmente o maior investidor do CP global no país, com um investimento de capital de mais de US$ 7,5 bilhões na China em mais de 90 operações, assinalou David M. Marchick, diretor-gerente e diretor-global de assuntos externos do grupo.

Rubenstein disse que a China conta com uma cultura muito empresarial, como as estatísticas da ONU mostram que um em cada 10 chineses adultos é um empresário, que está disposta a achar a pessoa muito talentosa, que quer trabalhar arduamente, criar companhias e que pode usar capital para investir, explicou.

Por outro lado, o governo chinês recebeu muito bem o CP e tem facilitado mais o investimento do CP do que em outros mercados emergentes grandes, acrescentou Rubenstein.

"Essas são as razões principais pelas quais acredito que a China é um lugar muito atrativo para investir, e que continuará sendo o mercado mais atrativo para investir no mundo fora dos Estados Unidos", explicou.

Para que as companhias globais tenham êxito em investir no CP na China, Rubenstein sugeriu adotar um enfoque local, como empregar chineses e adaptar-se à cultura chinesa.

Nos últimos anos, a Carlyle Group investiu entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão por ano na China e espera que isto se mantenha assim ou aumente, disse Marchick.

"Estamos criando nosso próximo fundo da Ásia, que será o nosso maior. Isso nos permitirá aumentar nosso ritmo de investimento ainda mais na China", declarou Marchick. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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