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Beijing, 8 jan (Xinhua) -- O choque entre dois navios na noite do sábado próximo à costa leste da China deixou 32 tripulantes desaparecidos, incluindo 30 iranianos e dois bengaleses, informou no domingo o Ministério do Transporte da China.
A colisão entre um petroleiro registrado no Panamá e um cargueiro matriculado em Hong Kong aconteceu por volta de 20h (horário local) do sábado em águas a 160 milhas marítimas do leste da desembocadura do rio Yangtze, acrescentou o ministério.
Os 32 desaparecidos eram tripulantes do petroleiro, que pegou fogo e inclinou-se ao lado direito depois da colisão.
Todos os 21 tripulantes do cargueiro, todos chineses, foram resgatados, segundo o ministério.
O petroleiro SANCHI, de 274 metros de comprimento, é propriedade de uma companhia naval iraniana e transportava 136 mil toneladas de petróleo condensado. O navio navegava do Irã rumo à República da Coreia.
O ministério indicou que até 9h do domingo o SANCHI ainda estava queimando e flutuando e que o petróleo a bordo vazou no mar, mas não especificou a zona de contaminação.
O cargueiro CF CRYSTAL, de 225 metros de comprimento, transportava 64 mil toneladas de cereais e ficou parcialmente destruído. O navio, propriedade de uma companhia naval da China, estava navegando dos Estados Unidos à Província de Guangdong, sul da China.
As autoridades marítimas chinesas enviaram oito navios para as operações de busca e socorro. Depois de coordenar-se com o Centro de Pesquisa e Socorro Marítimo da China, a República da Coreia mandou um navio da guarda costeira e um avião para ajudar nos trabalhos.
"O governo chinês atribui grande importância ao acidente", disse no domingo Geng Shuang, porta-voz da chancelaria chinesa, acrescentando que a causa do acidente ainda está em investigação.
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