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Imagen positiva do ex-presidente brasileiro Lula sobe pelo sexto mês consecutivo

Fonte: Xinhua    21.12.2017 15h05

Brasília, 21 dez (Xinhua) -- A imagem positiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu pelo sexto mês seguido, chegando a 45% de aprovação, de acordo com uma pesquisa do instituto Ipsos, divulgada pelo jornal Estado de São Paulo.

Apesar de a parte da população que o desaprova alcançar 54%, Lula aparece com a menor taxa de rejeição entre os presidenciáveis.

Em junho deste ano, o ex-presidente era aprovado "um pouco" ou "totalmente" por 28% dos brasileiros. Nos meses seguintes, essa taxa passou, respectivamente, para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e 45%. Já a taxa de desaprovação caiu 14 pontos porcentuais desde o mês de junho.

Outros possíveis candidatos às eleições de 2018, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro, do Partido Social Cristão (PSC), sofreram desgaste de imagem.

Alckmin aparece com 19% de aprovação e 72% de rejeição, em comparação com 24% e 67% da pesquisa anterior.

Jair Bolsonaro, que tem aparecido em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, é aprovado por 21% e reprovado por 62% dos eleitores.

A mesma tendência foi observada no caso de Marina Silva, aprovada por 28% e rejeitada por 62%, com uma queda na aprovação desde outubro de oito pontos.

No mesmo período a aprovação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, citado como possível presidenciável pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), caiu 11 pontos, de 48% para 37%.

O levantamento da Ipsos não avalia a força eleitoral das personalidades avaliadas e sim a qualidade de sua imagem (taxas de aprovação e desaprovação).

Embora lidere as pesquisas de intenção de voto por ampla maioria,o ex-presidente Lula ainda precisa esperar o julgamento de um recurso apresentado perante um tribunal de segunda instância sobre a condenação a 9 anos e meio de prisão contra ele, decretada pelo juiz Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato.

Caso a condenação seja confirmada no julgamento anunciado para 24 de janeiro, Lula pode ser impedido de concorrer novamente à Presidência da República.

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