NOVA IORQUE, 19 de dez (Diário do Povo Online) - O consumo da China deverá crescer até aos 6 trilhões de dólares nos próximos 3 anos, partindo dos atuais 4 trilhões, graças ao desenvolvimento do comércio eletrônico, defende a JPMorgan Chase em declarações ao portal ThePaper.cn, a 17 de dezembro.

O consumo e a inovação irão servir como as duas maiores forças de promoção do crescimento econômico do país, destacou Jing Ulrich, diretor gerente e vice-presidente das operações na Ásia Pacífico da JPMorgan Chase, que recentemente participou do Fórum Global da Fortune 2017 em Guangzhou, na China.

De acordo com o Birô Nacional de Estatísticas da China, o consumo contribuiu em mais de 60% para o crescimento econômico nacional nos últimos anos. Os números eram de 64.5% nos primeiros três trimestres deste ano, um incremento de 2.8% em termos anuais, e mais de de 31.7% provocados pelo fluxo de capital.

Zhu Baoliang, economista-chefe do Centro Estatal de Informações, previu que, tendo em conta a estabilidade da demanda, o consumo doméstico do país irá experienciar um melhoramento mais acelerado nos próximos 2 anos.

Ulrich disse ao ThePaper.cn que o aumento do rendimento disponível para o consumo, a redução da disparidade de rendimentos e a melhor segurança social são todos eles fatores que afetam o consumo. Além disso, a alteração na estrutura etária da população e o decréscimo de poupança doméstica irão também motivar o crescimento do consumo.

Nos últimos anos, a China tem gradualmente se tornado uma potência da inovação. Subiu de 25º lugar para 22º no Índice Global da Inovação publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual, sendo o único país de renda média no top 25.

No futuro, a inovação continuará a desempenhar o seu papel na alteração do padrão económico da China.

“A inovação da China no futuro não será um problema para o governo”, disse Yao Yang, reitor da Escola Nacional de Desenvolvimento da Universidade de Pequim.