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China e Maldivas assinam acordo de livre comércio

Fonte: Diário do Povo Online    08.12.2017 09h33

A China e as Maldivas assinaram na quinta-feira 12 documentos, incluindo um acordo de livre comércio, para aumentar a cooperação em áreas como economia, saúde, infraestrutura e finanças.

Os acordos e memorandos de entendimento foram assinados pelo Presidente Xi Jinping e pelo seu homólogo das Maldivas, Abdulla Yameen, no Grande Salão do Povo, em Beijing.

De acordo com os documentos, os dois países irão incrementar a cooperação e atuar em conjunto no âmbito da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”.

A iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pela China, é semelhante à estratégia das Maldivas de assegurar o progresso econômico fazendo uso das suas vantagens geográficas, disse Xi a Yameen, expressando o apreço pela participação proactiva das Maldivas na iniciativa do seu governo.

 “A China considera as Maldivas um parceiro importante na construção da Rota Marítima da Seda do séc. XXI”, afirmou Xi.

A China deseja que as Maldivas continuem “a apoiar a cooperação regional com os países do sul da Ásia, em prol da promoção da prosperidade regional”, afirmou Xi.

Desde o estabelecimento das relações diplomáticas há 45 anos, os dois países se têm tratado de forma igualitária, cooperando na obtenção de benefícios recíprocos e se apoiando em questões relacionadas com seus interesses, assinalou Xi.

Durante o encontro, Xi expressou gratidão pela carta congratulatória de Yameen sobre o sucesso do 19º Congresso Nacional do PCCh e sua reeleição como secretário-geral do Comité Central do PCCh.

 “Estou confiante que, sob a liderança de vossa excelência enquanto núcleo do Comité Central do PCCh, o povo chinês irá seguir em frente para atingir os seus objetivos centenários e tornar a China um grande país socialista moderno”, afirmou.

O primeiro-ministro Li Keqiang recebeu também Yameen em Beijing na quinta-feira.

Ressaltando que a China tem sido a maior fonte de turistas para as Maldivas ao longo dos últimos 7 anos, Li disse que os dois países tem uma grande margem para cooperar no turismo.

A China está disponível para reforçar a cooperação em áreas como construção de infraestruturas, aviação civil, comércio, investigação marinha e combate às alterações climáticas, informou o Li.

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