Beijing, 27 nov (Xinhua) -- As autoridades na capital chinesa estão examinando e tratando de potenciais perigo de segurança, especialmente riscos de fogo, em todas as aldeias, quintais e empresas em Beijing, após um incêndio que matou 19 pessoas na semana passada.
Os principais alvos dessa inspeção de 40 dias são os prédios e locais de fábrica usados simultaneamente para armazenagem, produção e habitação, disse um porta-voz do Comitê Municipal de Segurança de Trabalho de Beijing.
Ele disse que a "campanha de pesquisa e investigação completas," lançada na última semana, já identificou mais de 25 mil perigos potenciais de segurança, alguns dos quais foram "chocantes".
Os riscos eram numerosos, incluindo empresas usando materiais inflamáveis nos dormitórios de funcionários, fábricas alugando apartamentos transformados de oficinas que foram demasiadamente cheios e conteveram fios elétricos perigosos, e também lugares de distribuição de entregas com acesso bloqueado de fogo e funcionários vivendo dentro.
"Se esses prédios pegarem fogo, houverá perdas pesadas", disse o porta-voz.
Todo ano, a polícia de Beijing recebeu cerca de 5 mil relatórios de incêndio, muitos deles estão no inverno.
O porta-voz disse que eliminar os perigos nas grandes cidades como Beijing é uma tarefa de longo prazo e envolve a consciência de segurança de todos os residentes.
No último sábado, um incêndio ocorreu no distrito de Daxing em um porão de armazenagem no frio, onde equipamentos de refrigeração estavam passando por teste.
A intoxicação por monóxido de carbono causou 19 mortes, incluindo oito menores de 18 anos.
A polícia de Beijing já deteve 18 pessoas, incluindo sete responsáveis na administração do bloco de apartamentos, sete operários de eletricidade e quatro trabalhadores de construção na instalação de refrigeração. Onze desses trabalhadores não possuem as qualificações exigidas pelas autoridades.
