Manila, 14 nov (Xinhua) -- O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, pediu na segunda-feira que a República da Coreia façam maiores esforços para retirar os obstáculos nos laços bilaterais a fim de garantir seu desenvolvimento saudável e firme.
Li fez o comentário durante uma reunião com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, à margem de uma série de reuniões de líderes sobre cooperação no Leste Asiático em Manila, capital das Filipinas.
O encontro aconteceu somente dois dias depois que o presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com Moon em Da Nang, Vietnã, à margem da Reunião dos Líderes Econômicos da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC).
Os dois presidentes atingiram importantes consensos para melhorar os laços, assinalou Li.
A China e a República da Coreia atingiram alguns consensos para lidar com no assunto de Defesa Terminal para Área de Alta Altitude (THAAD) na etapa atual, disse Li.
Durante a reunião com Xi, Moon expressou que a República da Coreia atribui importância à preocupação da China com o assunto do THAAD e não tem a intenção de prejudicar os interesses de segurança estratégica da China.
Li ressaltou o rápido desenvolvimento dos laços e a cooperação bilaterais desde que os dois países estabeleceram laços diplomáticos há 25 anos e disse que espera que as duas partes apreciem a confiança política mútua de longo prazo e que respeitem os respectivos interesses essenciais e preocupações fundamentais.
O primeiro-ministro pediu que os dois lados criem sinergias entre estratégias de desenvolvimento, aproveitem seu complementariedade e reforcem a cooperação de benefício mútuo em economia, comércio, finanças, manufatura e proteção ambiental.
A China e a República da Coreia têm amplos interesses comuns e um enorme potencial de cooperação, disse o primeiro-ministro chinês, esperando realizar esforços conjuntos para abrir um novo capítulo para a cooperação bilateral.
Por outro lado, Moon disse que os laços bilaterais se encontram agora em um novo ponto de partida.
Moon prometeu fazer esforços conjuntos com a China para reconstruir a confiança política mútua e para retomar a cooperação em economia, comércio e intercâmbios entre pessoas, para assim dirigir logo os laços bilaterais à normalidade.
Os dois também trocaram opiniões sobre assuntos regionais de interesse comum.