A primeira visita de Estado de Donald Trump à China deverá assinalar um sucesso “histórico”, sendo marcada por esforços combinados entre as duas nações. Assim analisam os diplomatas de ambos os países.
A visita de três dias irá proporcionar oportunidades “para o presidente Xi Jinping e o seu homólogo trocarem pontos de vista sobre questões de interesse mútuo”, referiu a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, durante uma conferência de imprensa na terça-feira.
A visita tem um grande significado para impulsionar o desenvolvimento sólido das relações sino-estadunidenses na nova era e para a promoção da prosperidade — “não só da região Ásia-Pacífico, mas também do mundo”, referiu.
Terry Branstad, embaixador dos EUA na China, disse na segunda-feira que o encontro entre os dois presidentes será últil para a resolução de “questões espinhosas”
“Há um grande sentimento de que este encontro entre Xi e Trump possa ser muito significativo e histórico”, disse o embaixador durante uma entrevista coletiva.
“Acho que a química entre os dois líderes é boa e isso é positivo. Se os dois líderes conseguirem gerir algumas das diferenças, estou convencido que isso nos poderá ajudar a todos a resolver os problemas”, disse.
Destacando a interação frequente entre Xi e Trump, Branstad disse que os encontros entre os dois líderes têm sido muito úteis para o tratamento de questões prementes.
Desde que Trump assumiu a presidência em janeiro, os dois líderes têm mantido um contacto frequente. Eles se encontraram já pessoalmente por duas ocasiões e realizaram 8 conversas por telefone.
O embaixador chinês nos EUA, Cui Tiankai, disse na semana passada que a China irá dar as boas-vindas a Trump com preparativos de uma visita de Estado “plus”. Hua, a porta-voz, não apresentou mais detalhes.
Relatos noticiosos prévios apontavam que Xi iria convidar Trump para visitar a Cidade Proibida.