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Mulheres regressam a terra depois de 5 meses à deriva no mar

Fonte: Mail Online    01.11.2017 09h37

Duas navegadoras, resgatadas pela marinha dos EUA após mais de cinco meses à deriva no mar, regressaram a terra firme a segunda-feira, quando o USS Ashland atracou na base naval americana no Japão.

Jennifer Appel e Tasha Fuiava chegaram às Instalações Navais de White Beach, em Okinawa, cinco dias depois de serem resgatadas pelo navio, juntamente com os seus dois cães, a 900 milhas a sudeste do Japão.

Appel e Fuiava deixaram Honolulu no dia 3 de maio, a bordo da embarcação de 50 pés de Appel, para uma suposta viagem de 18 dias para o Tahiti.

Jennifer Appel, à direita, e Tasha Fuiava

Contudo, uma tempestade inundou o motor e danificou o mastro e a vela, tornando impossível o uso da força do vento para continuar a viagem.

As duas mulheres andaram à deriva sem destino, enviando mensagens de socorro diárias, durante 98 dias.

Apel e Fuiava estavam a milhares de quilômetros da direção certa quando um navio de pesca de Taiwan as encontrou.

Elas explicaram que tinham ficado sem comida para os cães, Zeus e Valentine, e começaram a compartilhar a sua própria alimentação, tendo esgotado 90% dos alimentos da embarcação quando foram resgatadas.

Jennifer Appel, à direita, e Tasha Fuiava

Appel disse aos repórteres que elas acreditavam cada vez mais que não seriam encontradas. “Quando vi o navio cinza no horizonte, eu só tremia", disse, "eu estava quase a chorar, eu estava tão feliz".

Embora Appel tenha navegado pelas ilhas havaianas por mais de 10 anos e tenha passado dois anos se preparando para esta viagem, ela reconheceu que ela e Fuiava, uma navegadora iniciante, não se prepararam tão bem como podiam.

Appel creditou a sobrevivência de ambas, em parte, aos veteranos marinheiros no Havaí, que as advertiram para se prepararem bem para a jornada.

O navio americano Ashland

"Eles disseram-nos para encher cada centímetro quadrado do barco com comida, e que, se achávamos que precisaríamos de mantimentos para um mês, deveríamos armazenar para seis meses, porque nunca temos ideia do que poderá acontecer", revelou Appel.

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