A McDonald’s anunciou na quarta-feira à noite através da sua conta oficial no Weibo a confirmação de que o seu nome oficial na China havia mudado de “Maidanglao” para “Jingongmen”, literalmente traduzível como “Arcos Dourados”.
A cadeia de fast food, contudo, clarificou que “apenas foi alterado o nome em registro”, sendo que todas as lojas continuarão a servir os clientes sob o popular nome de “Maidanglao” (variante com sons chineses mais próxima da palavra inglesa).
A clarificação foi tornada pública após vários relatórios sobre a mudança terem despoletado uma discussão acesa e a confusão entre os internautas chineses – muitos dos quais consideram o novo nome altamente “fora de moda” ou mais suscetível de ser atribuído a um restaurante tradicional chinês. Outros ponderaram se o nome antigo seria ou não adotado pelas lojas da cadeia espalhadas pelo país.
De acordo com a Caixin, a alteração do nome da McDonald’s surgiu após duas subsidiárias do grupo CITIC, a CITIC Limited e a CITIC Capital, respetivamente, terem comprado 52% das ações da McDonald’s na China em julho de 2017.
O negócio testemunhou também a empresa de investimento americana Carlyle Investment Group a garantir 28% das ações. A McDonald’s permaneceu com os restantes 20%.
Após a aquisição, a McDonald’s China anunciou a sua “Visão 2022”, a qual irá ajudar a cadeia a aumentar o seu número de lojas de 2,500 para 4,500 na parte continental da China ao longo dos próximos 5 anos.
Quando esse momento chegar, cerca de 45% de todos os espaços da McDonald’s estarão localizados em cidades de 3º e 4º escalão. Uma média de 500 novos restaurantes deverão abrir anualmente, constituindo um ritmo de expansão bem mais rápido que a velocidade atual de 250 espaços por ano.