A curva de Engel, que mede como as despesas das famílias num determinado bem ou serviço variam de acordo com o rendimento familiar, caiu no ano passado para 30,1%, aproximando a China ao padrão internacional de um país rico, afirmou Ning Jizhe, chefe da Administração Nacional de Estatísticas (ANE).

Ning, também vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, afirmou em uma coletiva de imprensa que a China “não tem entraves à concretização da meta de crescimento de 6,5% neste ano, podendo mesmo ter um desempenho melhor que o esperado”.

Ning disse que as condições de vida do povo têm melhorado significativamente desde 2012, quando se realizou o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.

O rendimento disponível per capita da China foi de 23,821 yuans (US$ 3,469) em 2016, um aumento de 7,311 yuans relativamente ao ano 2012, registrando um crescimento anual de 7,4%.

Ning informou que a curva de Engel do país foi de 30,1% em 2016, um decréscimo de 2,9% desde 2012. Os gastos em telecomunicação, educação, cultura e saúde ocupam uma maior proporção do que há 5 anos atrás.

De acordo com o critério estabelecido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, os valores da curva de Engel entre 20 e 30% indicam uma vida “enriquecida”.

Ning apontou ainda que os esforços da China em erradicar a pobreza também promoveram a renda dos residentes rurais nas regiões subdesenvolvidas.