Hong Kong, 6 out (Xinhua) -- A Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) tem exercido "as pessoas de Hong Kong administram Hong Kong" com um alto grau de autonomia em acordo rigoroso com a Lei Básica desde que Hong Kong retornou à pátria, disse nesta sexta-feira um porta-voz do governo da RAEHK.
Isso demonstra a implementação completa e bem-sucedida do princípio "um país, dois sistemas", que tem sido extensamente reconhecido pela comunidade internacional, observou.
O porta-voz fez as observações em resposta a um relatório emitido pela Comissão Congressional-Executiva dos Estados Unidos sobre a China, na quinta-feira.
"Os órgãos legislativos estrangeiros não devem interferir, em qualquer forma, nos assuntos internos da RAEHK", disse o porta-voz.
A Lei Básica da RAEHK especifica as diretrizes "um país, dois sistemas" e "as pessoas de Hong Kong administram Hong Kong" com um alto grau de autonomia.
Os sistemas econômicos e sociais e o estilo de vida anteriores de Hong Kong permaneceram inalterados, e a maioria das leis continua a valer.
A Lei Básica garante que a RAEHK tem um alto grau de autonomia e desfruta de poder executivo, legislativo e judicial independente, incluindo o de adjudicação final.
Os dados do Banco Mundial mostram que o indicador de Hong Kong no Estado de direito, um valor essencial da sociedade de Hong Kong, saltou de atrás de 60º lugar no mundo em 1996 para o 11º lugar em 2015, bem melhor que algumas das grandes economias ocidentais.
Hong Kong teve 3,2% no crescimento econômico anual em média desde 1997, bastante notável para uma economia basicamente desenvolvida já 20 anos atrás.
Hong Kong permaneceu sendo a economia mais livre do mundo no mais recente relatório do Instituto de Fraser sobre a liberdade econômica, um grupo de pesquisa canadense.
Nas cinco áreas de avaliação, Hong Kong continuou a atingir um alto ranking em regulação e liberdade de comércio internacionalmente no relatório emitido em setembro.
A chefe do Executivo da RAEHK, Lam Cheng Yuet-ngor, disse que o desenvolvimento e prosperidade contínuos da pátria não só dão força a Hong Kong para enfrentar desafios, mas também fornecem oportunidades para Hong Kong explorar as novas direções de desenvolvimento.
"Desde que aproveitemos as nossas forças, fiquemos concentrados, apreendamos as oportunidades e estejamos unidos, eu estou certo de que Hong Kong possa atingir alturas ainda maiores", disse ela no domingo na recepção pelo Dia Nacional em celebração do 68º aniversário da fundação da República Popular da China.