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50 mil manifestantes se reúnem em Manchester, enquanto conservadores de May iniciam conferência

Fonte: Xinhua    03.10.2017 09h42

Pessoas participam de uma manifestação no centro de Manchester, na Grã-Bretanha, em 1º de outubro de 2017. Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em Manchester no domingo, em uma série de manifestações organizadas por grupos anti-Brexit e ativistas que exigem o fim das conservadoras medidas de austeridade. A conferência anual do Partido Conservador é realizada aqui de 1 de outubro a 4 de outubro. (Xinhua/Han Yan)

Londres, 3 out (Xinhua) -- A primeira-ministra britânica, Theresa May, apresentou novas propostas no domingo a fim de ganhar o apoio dos eleitores mais jovens depois de muitos deles terem apoiado o rival Partido Trabalhista.

A tentativa de May de atrair milhares de estudantes descontentes veio no primeiro dia da conferência anual do partido conservador em Manchester.

Dezenas de milhares de manifestantes se dirigiram para a cidade do norte da Inglaterra, em várias manifestações organizadas por grupos anti-Brexit e ativistas que exigem o fim das conservadoras medidas de austeridade.

A mídia local em Manchester informou que 50 mil pessoas eram esperadas nas várias manifestações durante o dia.

Cerca de 1.000 policiais estavam de plantão formando um escudo de segurança em Manchester Central, o único terminal ferroviário onde a conferência ocorrerá nos próximos quatro dias.

Uma forte presença da polícia armada estava em serviço fora do Midland Hotel, um quatro estrelas de estilo barroco, que se tornou sede da conferência de May.

O ataque terrorista deste ano na Manchester Arena, em que 22 pessoas foram mortas pelo terrorista suicida, Salman Abedi, aumentou as precauções de segurança em torno da conferência. A operação de segurança custou à polícia quase 2,7 milhões de dólares americanos.

Em uma grande entrevista no jornal Sunday Telegraph, May anunciou o congelamento de taxas de verbas universitárias em 9.250 libras (12.400 dólares americanos) por ano. Ela também planeja elevar o limite para que os alunos não comecem a pagar suas dívidas até ganhar mais de 33.500 dólares americanos por ano.

Com a tarefa de retirar as taxas de matrículas universitárias, os comentaristas políticos estavam perguntando se o movimento de May poderia resgatar os eleitores mais jovens.

Também planeja gastar 10 bilhões de libras esterlinas (13,4 bilhões de dólares americanos) ajudando milhares de compradores da primeira casa a entrar na escada proprietária.

Na entrevista, May disse que queria liderar seu partido nas próximas eleições gerais, em 2022, dizendo: "Eu não sou uma desistente. Estou dentro para um longo prazo e acredito que este é um trabalho de longo prazo a fazer."

O primeiro dia completo de domingo em Manchester de May, seu 61º aniversário, recebeu saudações que ela não gostaria de receber.

A história principal do jornal Sunday Observer foi intitulada "May na batalha pela sobrevivência enquanto Tories afiam facas."

The Sunday Times disse que o secretário de Relações Exteriores, Boris Johnson, planejou uma última oferta para o melhor trabalho na 10 Downing Street. Sua manchete dizia: "Johnson acredita que ela vai desaparecer em um ano".

O Sunday Express, em uma história conciliadora em apoio a May, saudou suas promessas de revisar as taxas de estudantes com a manchete "Isso parece mais com a Sra. May".

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