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Polícia do Egito mata 10 terroristas durante incursão em Gizé

Fonte: Xinhua    12.09.2017 09h36

Cairo, 12 set (Xinhua) -- Pelo menos 10 terroristas foram mortos e nove policiais foram feridos no domingo durante uma incursão de segurança na província de Gizé, perto da capital do Cairo, disse o Ministério do Interior egípcio em um comunicado.

Os terroristas eram elementos extremistas que escaparam da província do Norte do Sinai e se escondiam em dois apartamentos no distrito de Ard al-Liwaa, em Gizé, em preparação para a realização de várias operações terroristas, afirmou o comunicado da polícia.

"A troca de tiros com oito militantes no primeiro apartamento levou à morte dos terroristas e o tiroteio no outro apartamento matou mais dois," disse o comunicado, observando que o tiroteio foi iniciado pelos terroristas e continuou por quatro horas.

"Um deles tentou atirar um dispositivo explosivo sobre as forças de segurança, mas acabou explodindo a si mesmo," acrescentou.

A polícia disse que os confrontos feriram nove policiais, enquanto quatro metralhadoras e munições foram apreendidas durante a invasão.

Desde março, campanhas de segurança similares mataram cerca de 50 militantes nas províncias do Cairo, Gizé, Alexandria, Beheira, Fayoum, Qalioubiya, Minufiya, Ismailia e outras.

O Egito vem lutando contra uma onda de atividades terroristas que mataram centenas de policiais e soldados desde que os militares derrubaram o ex-presidente islamita, Mohamed Morsi, em julho de 2013 em resposta aos protestos em massa contra a regra de um ano e seu grupo Irmandade Muçulmana, atualmente banido.

Os ataques terroristas no Egito costumavam focar homens policiais e militares no norte do Sinai antes de se espalharem pelo país visando também a minoria Copta, com a maioria deles sendo reivindicado por um grupo baseado no Sinai, fiel ao grupo regional militante do Estado islâmico.

Outro grupo militante autoproclamado Hasm, que apareceu no final do ano passado e é considerado pela polícia como um afiliado à Irmandade, reivindicou a responsabilidade por vários ataques terroristas que mataram vários policiais no país.

Enquanto isso, o exército e a polícia egípcios mataram centenas de militantes e detiveram um número similar de suspeitos como parte da guerra antiterrorista do país declarada pelo presidente Abdel-Fattah al-Sisi, o chefe do exército no momento, após a saída de Morsi.

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