Washington, 8 set (Xinhua) -- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que a ação militar não era a "primeira escolha" de sua administração para lidar com a crise nuclear na Península Coreana.
Em seu caminho para Bismarck, Dakota do Norte, onde ele vai participar de um evento sobre a reforma tributária, Trump disse a jornalistas que uma ação militar contra a Coreia do Norte (RPDC) "não é a primeira escolha, mas vamos ver o que acontece."
A RPDC no domingo detonou uma bomba de hidrogênio que pode ser transportada por um míssil balístico intercontinental (ICBM), anunciou a televisão central da RPDC.
Os testes nucleares da RPDC e os lançamentos usando tecnologia de mísseis balísticos violaram as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O representante permanente da China na ONU, Liu Jieyi, condenou na segunda-feira o teste nuclear mais recente feito pela RPDC e pediu ao país que retome o diálogo. A China não permitirá o caos e a guerra na península coreana, disse ele.
Liu disse que a proposta de suspensão das ameaças apresentada pela China, juntamente com a proposta da Rússia para uma abordagem passo-a-passo realista e um roteiro viável para a resolução da crise.
A ideia de abordagem dupla envolve esforços paralelos para avançar a desnuclearização e o estabelecimento de um mecanismo pacífico na península. A iniciativa de suspensão pede à Coreia do Norte que suspenda suas atividades nucleares e de mísseis e para o Estados Unidos e Coreia do Sul suspenderem seus exercícios militares em grande escala.