O Fórum Brasil+China Challenge 2017 foi realizado nos dias 1 e 2 de setembro em Beijing, coincidindo com a visita oficial do presidente brasileiro, Michel Temer, que participará da Cúpula do BRICS em Xiamen, na província de Fujian.
O ex-embaixador chinês no Brasil, Chen Duqing, proferiu um discurso na cerimônia de abertura, endereçando suas congratulações pelo sucesso do evento e incentivando os convidados a investirem no Brasil.
Este ano marca o 43º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas China-Brasil. Chen disse que em 1974 o valor do comércio entre os dois países era de 17,42 milhões de dólares, enquanto hoje em dia a China se tornou já no maior parceiro comercial do Brasil, com um valor de trocas comerciais superior a 40 bilhões de dólares apenas na primeira metade de 2017.
De acordo com Chen, mais de 200 empresas chinesas haviam já investido no mercado brasileiro, em áreas como agricultura, energia, produção mecânica, mineração e comércio eletrônico. Os produtos brasileiros como a carne bovina e a soja apareceram já também às mesas dos chineses. A cooperação bilateral entre os dois países refletiu-se em benefícios reais para ambos os povos.
Desde a crise econômica de 2008, a economia mundial tem assinalado um crescimento lento. Perante tais circunstâncias internacionais, os intercâmbios sino-brasileiros se depararam com mais desafios e dificuldades.
Como resposta a este cenário, a China lançou a iniciativa Um Cinturão e Uma Rota, de modo a promover a amplitude da sua abertura e se envolver na economia mundial. O Brasil, coincidentemente, estava também procurando melhores caminhos de desenvolvimento, visando responder às contingências com que se deparava a nível doméstico.
O embaixador sugeriu às empresas e organizações de ambos os lados realizar mais intercâmbios e aprofundar o conhecimento mútuo, a fim de que possa ser possível firmar uma adaptação mútua aos mercados um do outro.
