Beijing, 28 jul (Xinhua) -- As avaliações de segurança dos investimentos em áreas sensíveis são de direito legal de todos os países, mas não devem ser usadas como ferramentas de protecionismo, informou na quinta-feira o Ministério do Comércio.
A pasta está ciente dos pedidos pelas avaliações de segurança intensificadas sobre os investimentos estrangeiros e da adoção de legislação relevante em alguns países, disse o porta-voz do ministério Gao Feng.
Além disso, o ministério sabe que as comunidades empresariais desses países se opõem a tais práticas e as consideram como um retrocesso no livre comércio e uma ameaça para o desenvolvimento econômico, segundo Gao.
O porta-voz notou que a China está comprometida em impulsionar a globalização econômica, o livre comércio e o investimento, se opor ao protecionismo comercial e continuar a abertura ao mundo exterior.
A China espera que outros países adiram aos princípios de transparência e sem discriminação, considerem e protejam completamente os interesses legítimos dos investidores, incluindo as empresas chinesas, e criem um ambiente justo e competitivo, acrescentou.
O ministério continuará a acompanhar de perto o ajuste das políticas de investimento estrangeiro nos países pertinentes e incentivar as empresas chinesas competentes a "sair" para uma cooperação de benefício mútuo de acordo com os princípios de mercado e as práticas internacionais, apontou Gao.
Ao mesmo tempo, a pasta continuará a trabalhar com outros departamentos relacionados na prevenção de riscos de investimento de saída, a fim de garantir seu desenvolvimento saudável, assinalou Gao.
O investimento de saída das empresas nacionais nas indústrias de bens imobiliários, hotelaria, cinema, entretenimento e esportes deve ser prudente, indicou ele.