A China e os EUA discutiram um plano de ação para a cooperação econômica a um ano durante o primeiro Diálogo Econômico Compreensivo China-EUA (DEC), na quarta-feira.
O diálogo “delineou o curso para a cooperação econômica China-EUA”, podia se ler num comunicado do delegado chinês que participou das conversações de quarta-feira.
De acordo com o comunicado, os dois países concordaram em cooperar em áreas como macroeconomia, finanças, comércio, investimento e governança econômica global, no decurso do plano de ação de um ano.
Ambos concordaram também em trabalhar juntos de forma construtiva para debelar a discrepância comercial entre os dois países.
Ambas as partes continuarão a expandir a cooperação nos setores de serviços e manufatura, bem como aumentar o comércio em serviços e produtos tecnológicos.
No que concerne ao investimento, os dois países irão expandir o investimento mútuo e criar um ambiente de investimento mais aberto, equitativo, transparente e conveniente.
Ambas as partes irão também reforçar a comunicação e coordenação no âmbito da política macroeconômica, bem como aprofundar a cooperação prática na regulação financeira e no desenvolvimento do mercado financeiro.
No que diz respeito à cooperação internacional, a China e os EUA irão incrementar a cooperação no G20 e em outras plataformas de governança econômica global, avançar com a reforça nos sistemas financeiro e econômico internacionais. Será também promovido um desenvolvimento inclusivo, sólido, sustentável e equilibrado da economia mundial.
“A China e os EUA são os maiores parceiros comerciais um do outro, bem como a maior fonte de investimento. A cooperação é a única escolha acertada para ambas as partes”, disse o vice-primeiro-ministro Wang Yang durante a sua intervenção na abertura do DEC, na quarta-feira.
A cooperação sino-americana irá beneficiar, não só as empresas e as pessoas dos dois países, como também o mundo inteiro, disse Wang.
Os EUA reconheceram também a importância do relacionamento econômico bilateral. “Enquanto duas maiores economias e principais propulsores do crescimento global, os EUA e a China têm vários interesses comuns”, disse o secretário do tesouro dos EUA, Steven Munchin, durante a sua intervenção no DEC.
Ambos os países atestaram que o diálogo serviu o propósito de aprofundar o entendimento mútuo, solidificar a confiança mútua e expandir consensos. O DEC lançou também as bases para a cooperação estável de longo prazo entre a China e os EUA, podia ler-se no comunicado.