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Xi Jinping pede que G20 continue a defender economia mundial aberta

Fonte: Xinhua    05.07.2017 09h15

Berlim, 5 jul (Xinhua) -- O presidente chinês Xi Jinping afirmou que seu país espera que as principais economias do G20 continuem a defender a construção de uma economia mundial aberta.

Xi fez o apelo em um artigo assinado publicado nesta terça-feira na grande mídia alemã antes de sua viagem ao país europeu para uma visita de Estado e a próxima Cúpula do G20 em Hamburgo.

Mencionando as realizações da última Cúpula do G20 de Hangzhou, na China, Xi indicou que a economia mundial ainda enfrenta desafios assustadores apesar da "maior consolidação da dinâmica de crescimento e as perspectivas econômicas otimistas nas economias tanto desenvolvidas como emergentes".

Ele pediu que o grupo, um principal fórum para a cooperação econômica internacional, continue a "acompanhar o consenso alcançado em Hangzhou e todas as cúpulas anteriores e liderar o caminho a seguir para a economia mundial".

"Isso serve aos interesses de todas as partes", apontou Xi no artigo, intitulado "Para Fazer o Mundo um Lugar Melhor".

A China tem grandes expectativas sobre a cúpula de Hamburgo e apoia a Alemanha a sediar uma reunião bem-sucedida, acrescentou.

No artigo assinado, o líder chinês expressou suas expectativas para o G20, um grupo que reúne as maiores economias desenvolvidas e as principais economias emergentes do mundo.

"O G20 precisa permanecer comprometido com um desenvolvimento aberto, apoiar o regime comercial multilateral com a Organização Mundial do Comércio em seu coração, e permitir que o comércio e o investimento continuem a orientar o crescimento econômico global", segundo Xi.

Ele enfatizou a necessidade de defender o espírito de parceria para uma cooperação de benefício mútuo, que é a posse mais crítica do G20.

Xi também salientou o crescimento inovador e a governança de longo prazo. "Para cimentar a dinâmica de crescimento da economia mundial, os países devem explorar novas dinâmicas para o crescimento global ao realizar inovação, conduzir políticas fiscais e monetárias e reformas estruturais de forma coordenada e promover um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo para a economia mundial."

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