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Coreia do Sul condena fortemente disparo de míssil balístico pela RPDC

Fonte: Xinhua    05.07.2017 14h35

Seul, 4 jul (Xinhua) -- O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, condenou na terça-feira o lançamento de um míssil balístico da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), indicando a possibilidade que seja o tipo de míssil balístico intercontinental (ICBM).

O Corpo Conjunto da Coreia do Sul (JCS) disse em um comunicado na terça-feira que a RPDC disparou o míssil balístico nas águas do leste, perto de Banghyeon, província de Pyongai do Norte, na região noroeste da RPDC, por volta das 9:40 hora local (00:40 GMT).

O míssil voou por cerca de 930 km para o Mar do Leste, disse o JCS que ainda estava analisando o tipo e a altitude máxima do míssil.

Uma fonte sem nome do governo sul-coreano foi citada pela Yonhap News TV, afirmando que o míssil estava a mais de 2.300 km.

O presidente Moon convocou a reunião do Conselho de Segurança Nacional (NSC) da Casa Azul.

O novo líder sul-coreano, que assumiu o cargo no dia 10 de maio, acusou fortemente a provocação irresponsável da RPDC, dizendo que estava em clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e desafiava repetidas advertências da comunidade internacional.

Em uma análise inicial das autoridades militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, o míssil da RPDC foi estimado como um tipo de mísseis balísticos de alcance intermediário (IRBM), mas uma análise mais precisa está acontecendo com a possibilidade de que pode ter sido um tipo ICBM, disse Moon.

Se a RPDC disparou um míssil de classe ICBM, as contramedidas correspondentes seriam consideradas, disse o presidente.

O míssil da RPDC tinha viajado por cerca de 40 minutos, mas um funcionário da JCS se recusou a confirmar os relatórios da mídia local durante uma entrevista coletiva regular do Ministério da Defesa.

O lançamento de um míssil balístico pela RPDC seguiu o primeiro encontro da cúpula do presidente Moon com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington que ocorreu por dois dias, a partir do dia 29 de junho.

Durante a reunião de cúpula, os dois líderes concordaram em cooperar de perto na desnuclearização da península coreana.

Moon disse na reunião do NSC em seu escritório que estava profundamente desapontado e arrependido porque a RPDC havia conduzido tal provocação poucos dias depois que ele e Trump pediram a Pyongyang para observar as obrigações internacionais e abster-se de qualquer ação militar que possa causar instabilidade.

Com base em uma forte aliança entre a Coreia do Sul e os EUA, Moon disse que a Coreia do Sul manterá firmemente uma postura de defesa combinada com as forças dos EUA enquanto cooperava com a sociedade internacional para lidar severamente com a provocação da RPDC.

O presidente pediu que Pyongyang acordasse da ilusão de que seus desenvolvimentos nucleares e de mísseis poderiam garantir sua segurança e determinar a desnuclearização.

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