O livro sobre conceitos de governança chineses, da autoria do presidente Xi Jinping, assinalou o aniversário dos seus 1,000 dias de existência durante o fim-de-semana, estabelecendo um novo recorde na história das publicações do país em 40 anos.

Mais de 6,25 milhões de cópias em 22 línguas foram vendidas no mundo inteiro até à data.

Com o título “Xi Jinping: A Governança da China”, o livro tem atraído a atenção de leitores dos 4 cantos do mundo que visam compreender as políticas adotadas na gestão do gigante asiático.

Uma seleção de 79 capítulos com discursos e notas compostos por Xi, desde a sua eleição para secretário-geral do Comité Central do PCCh, em 2012, a junho de 2014, o livro é conhecido por ser um compêndio para a liderança chinesa, bem como uma “chave” para o sucesso do desenvolvimento da China.

O primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, requereu uma versão digital para ler no celular; o primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-o-cha recomendou-a aos membros do governo.

Por seu turno, o acadêmico russo Yuti Tavrovsky apresentou as medidas reformistas de Xi aos leitores russos em um livro recente. Já Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, não só tem um exemplar, como comprou alguns para os seus colegas, por forma a que estes “se inteirem do socialismo com características chinesas”.

Embora tenham apenas passado 3 anos desde o lançamento do livro, os pedidos por versões em novas línguas não param de aumentar.

Várias das 22 edições existentes foram lançadas a pedido de países estrangeiros. No final de 2018 deverão ser acrescentadas 13 novas versões, disse Xu Bu, presidente da Editora de Línguas Estrangeiras, a editora responsável.

“Os pensamentos de Xi são baseados nos problemas fundamentais do país que ocorrem durante a transição de um grande país para um país forte. As suas práticas de governança são destinadas ao cumprimento de tarefas históricas inerentes a este período”, disse Han Qingxiang, professor da Escola do Partido do Comité Central do PCCh.

Nos últimos 5 anos, graças à sua forte determinação e execução efetiva, a China tirou da pobreza mais de 60 milhões de pessoas, criando 64 milhões de novos empregos em áreas urbanas, universalizando o ensino gratuito obrigatório de 9 anos e estabelecendo o maior sistema de saúde e de segurança social do mundo.