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Deslizamento de terras em Sichuan soterra aldeia, 93 pessoas desaparecidas

Fonte: Diário do Povo Online    26.06.2017 09h53
Deslizamento de terras em Sichuan soterra aldeia, 93 pessoas desaparecidas
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Peng Kaiqun recorda em choque o deslizamento de terra que deixou pelo menos 93 pessoas desaparecidas na sua terra natal, no município de Maoxian, em Aba, noroeste da província de Sichuan, na manhã de sábado.

"Eu nunca tinha testemunhado nada tão assustador, cheguei a pensar que era um vulcão em erupção", disse Peng, de 35 anos, cuja aldeia de Lianghuokou está a uma curta distância da aldeia de Xinmo, onde ocorreu o deslizamento de terras.

Por volta de 5:38 da manhã de sábado, Peng afirmou ter ouvido um som ensurdecedor e ter visto pedras a caírem da montanha Fugui. "Água, lama e rochas estavam voando a mais de cinco metros acima do solo e se cruzaram com Xinmo ao pé da montanha", disse ela.

Um total de 18 milhões de metros cúbicos de rocha, terra e água deslizaram do topo da montanha de Fugui, soterrando 62 casas na vila de Xinmo, matando pelo menos 10 pessoas e deixando mais de 93 desaparecidas, de acordo com os números revelados por Xu Zhiwen, vice-chefe da Governo de Aba, no domingo à tarde.

No sábado, o Presidente Xi Jinping pediu às autoridades relevantes que fizessem os possíveis para reduzir as baixas e evitar desastres secundários. O primeiro-ministro Li Keqiang também deu instruções para os trabalhos de resgate.

De acordo com as instruções do presidente, os membros da família das pessoas desaparecidas e os que sofreram perdas deverão receber os cuidados apropriados. Concomitantemente, Xi ordenou ao Conselho de Estado que enviasse uma equipe de trabalho para o local.

Na tarde de domingo, mais de 3.000 socorristas procuravam os desaparecidos nos escombros.

Cerca de 300 residentes locais foram realojados e receberam ajuda material, como alimentos, água potável e cobertores.

Catorze estações de monitoramento foram criadas para avaliar as condições geológicas, meteorológicas e os recursos hídricos, de acordo com o governo da região.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, endereçou também as suas condolências através de um comunicado transmitido pelo seu porta-voz, no dia 24. Guterres lamenta o sucedido e homenageia as forças de resgate.

O secretário-geral desejou ainda uma rápida recuperação aos feridos, acrescentando que, se necessário, a ONU estará disponível para oferecer assistência à China. 


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