BEIJING, 22 de jun (Diário do Povo Online) - A China e os Estados Unidos concluíram nesta última quarta-feira, em Washington, um construtivo diálogo de alto nível, de acordo com a delegação chinesa que participou no Diálogo Diplomático e de Segurança China-EUA.

Ambas as partes concordaram em fazer esforços conjuntos a fim de expandir a cooperação de benefício recíproco, lidando, ao mesmo tempo, com as diferenças existentes com base princípio de respeito mútuo.

Segundo um comunicado de imprensa publicado pela delegação chinesa, ambas as partes esperam impulsionar ainda mais as relações bilaterais, a longo prazo e com um desenvolvimento saudável.

Os governos dos dois países concordaram quanto à importância da continuidade dos intercâmbios de alto nível frequentes.

Os representantes acreditam que, com os esforços das duas partes, o encontro entre Xi Jinping e Donald Trump na Cúpula do G20, a ser realizada em julho em Hamburgo, terá resultados positivos, assim como a visita de Estado de Trump à China, a convite de Xi, será igualmente um sucesso.

A parte chinesa acrescentou que os dois países devem manter uma visão correta sobre a intenção estratégica do outro. A intenção estratégica da China é clara, consistindo em defender a sua própria soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, pode ler-se no comunicado.

Os EUA, por sua vez, reconheceram o desenvolvimento rápido e sustentável da China, revelando não ter qualquer intenção de conter ou enfraquecer o país asiático. Pelo contrário, os Estados Unidos querem reforçar a cooperação com a China e desenvolver relações construtivas de longo prazo.

Além disso, a China também reforçou os seus princípios sobre os assuntos relacionados com Taiwan e o Tibete e a importância no cumprimento da promessa, por parte dos EUA, em lidar adequadamente com estes assuntos.

A China reiterou a sua posição sobre a desnuclearização da Península Coreana através de conversações e negociações a fim de manter a paz e a estabilidade da região.

A China continua a pedir a suspensão e o cancelamento da implantação do sistema de Defesa de Área de Alta Altitude da Terminal dos Estados Unidos (THAAD) na Coreia do Sul.

A parte chinesa reforçou ainda a questão da soberania incontestável do país sobre as Ilhas Nansha e as suas águas circundantes.

Os delegados chineses e norte-americanos trocaram também opiniões sobre o combate ao terrorismo, e a situação do Afeganistão e Médio Oriente.