Expansão da OCS é vital para segurança internacional e prosperidade comum

Fonte: Xinhua    12.06.2017 11h17

Beijing, 12 jun (Xinhua) -- A primeira expansão da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) demonstrou seu valor estratégico ao promover a segurança internacional e o desenvolvimento comum, segundo funcionários e especialistas.

Com a acessão da Índia e do Paquistão na 17ª cúpula da OCS em Astana, a organização cobre três quintos da Eurásia e aproximadamente metade da população mundial.

Como uma força motor da segurança e estabilidade regionais, a OCS tem a cooperação em segurança uma prioridade desde o seu estabelecimento em 2001. A expansão melhorará seu potencial em cooperação e representação e promoverá a segurança e estabilidade internacionais.

"A expansão é um momento histórico para a OCS e as relações entre os países eurasianos", disse à Xinhua Dmitry Mezentsev, ex-secretário-geral da OCS.

Mezentsev assinalou que a expansão produzirá ampla influência para agenda internacional, impulsionará vigorosamente segurança e estabilidade internacionais e ajudará a resolver problemas na região eurasiana.

Com o "espírito de Shanghai" de confiança mútua, benefício mútuo, igualdade, consultas, respeito pela diversidade cultural e procura pelo desenvolvimento comum, a OCS obteve resultados significantes na luta contra o terrorismo, extremismo e separatismo.

"Nos últimos 16 anos desde seu estabelecimento, a OCS tem desempenhado um papel exemplar na construção de um novo tipo de relações internacionais caracterizadas pela cooperação de benefício mútuo", disse Sun Zhuangzhi, secretário-geral do Centro de Pesquisa da OCS da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

Jiang Yi, pesquisador do Instituto de Estudos da Rússia, Leste Europeu e Centro Asiático da Academia, concordou com Sun dizendo que a OCS está na frente na construção de novas relações internacionais, especialmente em resolver problemas históricos profundos e criar um novo consenso.

Jiang explicou que "a expansão da OCS indica que o 'espírito de Shanghai' está sendo conhecido por mais países e pela cooperação regional".

Apontando que o Paquistão está localizado em uma posição estratégica ao longo do Cinturão e Rota, e a Índia é uma das economias com crescimento mais rápidos do mundo, Jiang indicou que a expansão veio no momento certo, quando os países no sul asiático estão procurando lidar com o terrorismo.

A China, como um apoiador e facilitador sólido do mecanismo da OCS, desempenhou um papel positivo no desenvolvimento do mecanismo.

Atualmente, a China está comprometida com a construção de um novo tipo de relações internacionais caracterizada pela cooperação de benefício mútuo. A Iniciativa do Cinturão e Rota já envolveu mais de 100 países e organizações internacionais desde seu lançamento em 2013 e obteve grandes progressos.

A iniciativa visa construir uma rede de comércio e infraestrutura que conecta Ásia com Europa e África ao longo e além das antigas rotas de comércio da Rota da Seda.

Além disso, a China investiu um total de US$ 51,1 bilhões nos países envolvidos no Cinturão e Rota desde outono em 2013 até julho de 2016, o que representa 12% de seu investimento direto total no estrangeiro.

A segurança e a estabilidade é a base para cooperação econômica entre os países membros da OCS, segundo Jiang, que disse que a expansão ajudará a coordenação da Iniciativa do Cinturão e Rota com as estratégias de desenvolvimento de outros países membros da OCS.

A China assumiu a presidência rotativa da OCS depois da cúpula de Astana. Jiang apontou que o desenvolvimento futuro da OCS será conducente para estabelecer uma ordem internacional mais justa e mais razoável.

Antes da integração da Índia e do Paquistão, a OCS era composta pela China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. Fim

(Web editor: Renato Lu, editor)

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