Empresas estatais aproveitam oportunidades comerciais na Nova Área de Xiongan

Fonte: Diário do Povo Online    11.04.2017 15h03

BEIJING, 11 de abr (Diário do Povo Online) – Mais de 30 empresas estatais das indústrias de energia, infraestrutura e transporte planejam aproveitar as oportunidades comerciais advindas da criação da Nova Área de Xiongan, na província de Hebei, de acordo com dados publicados nesta última segunda-feira no website do regulador das empresas estatais.

A China Telecommunications Corp, China Eastern Airlines, China National Machinery Industry Corp e China Energy Engineering Corp Ltd, todas elas estatais, realizaram várias reuniões para discutir políticas de desenvolvimento em Xiongan, de acordo com a Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais.

“A nova área atrairá certamente mais pessoas, capital e bens de consumo, os quais irão exigir a construção de hospitais, parques industriais, estradas, aeroportos e infraestruturas de fornecimento de energia e água”, afirmou Lu Huapu, professor da Universidade Tsinghua e membro do comitê de especialistas do desenvolvimento integrado da região Beijing-Tianjin-Hebei.

Lu adiantou que as empresas estatais, sobretudo as dos setores infraestrutural, telecomunicações e transporte, não só esperam ser as primeiras a migrar as suas sedes e subsidiárias para a nova área, como serem também o primeiro grupo de empreiteiros de projetos de construção de infraestruturas a atuar na região.

Liu Qitao, presidente da China Communications Construction Co, afiançou que “edifícios, transporte público, estacionamento, gestão de tráfego e logística devem ser apoiados por sistemas inteligentes”.

A nova área vem ainda trazer oportunidades de crescimento para órgãos e companhias financeiras.

Para as empresas estatais, a realização de projetos com custos avultados na nova área é mais conveniente do que a realização de negócios semelhantes em mercados estrangeiros, pois será mais simples obter apoio financeiro e político no mercado doméstico, além de que há menos riscos,” afirmou Li Jin, pesquisador chefe do Instituto de Pesquisa e Empreendimentos da China, sediado em Beijing.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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