Beijing, 11 abr (Xinhua) -- Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês sublinhou na segunda-feira a urgência de prevenir a deterioração da situação na Síria.
A porta-voz Hua Chunying fez os comentários em resposta às observações do secretário de Defesa britânico Michael Fallon.
Fallon acusou no domingo a Rússia de ser "responsável", por meio de procuração, pelas mortes de civis nas semana passada em um suposto ataque com armas químicas.
Os Estados Unidos acusaram o Exército sírio de estar por trás do ataque em Khan Sheikhoun, na Província de Idlib, uma alegação negada por Damasco.
Em resposta aos ataques químicos, os Estados Unidos atacaram na sexta-feira uma base aérea síria em Homs com 59 mísseis Tomahawk.
Hua disse que a China se opõe ao uso de armas químicas por qualquer país, organização ou pessoa para qualquer propósito e sob qualquer circunstância.
A China apoia uma investigação independente e abrangente por agências da Organização das Nações Unida (ONU) sobre o uso suspeito de armas químicas, disse Hua.
Os países pertinentes, como os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, devem desempenhar papéis construtivos em manter a paz e a segurança internacionais, indicou.
A China sempre se opõe ao uso da força nas relações internacionais e afirma que a soberania estatal e a integridade territorial devem ser respeitadas, acrescentou.
Ela enfatizou que uma solução política é a única forma para solucionar o assunto sírio.
O futuro da Síria deve ser decidido por seu povo, disse, acrescentando que a comunidade internacional deve respeitar a escolha do povo sírio a este respeito.
"A China está disposta a trabalhar com a comunidade internacional para promover uma solução política para o assunto sírio o mais breve possível", finalizou.