Beijing inicia histórica reforma médica

Fonte: Xinhua    10.04.2017 11h00

Beijing, 10 abr (Xinhua) -- A capital da China iniciou no sábado uma reforma histórica que vai separar as vendas de medicamentos do tratamento médico nos hospitais públicos, baixar os gastos médicos e melhorará os serviços para os pacientes.

O novo sistema de faturamento substituiu as depesas de cadastramento e tratamento por uma cobrança mais alta de serviço médico, retirando ao mesmo tempo o superfaturamento de medicamentos, que representava até 15% no sistema antigo.

A reforma é aplicável a mais de 3,6 mil instituições médicas em toda a cidade, enquanto que mil clínicas pequenas rurais não estão equipadas com o sistema de faturamento computatorizado, disse o porta-voz da Comissão de Saúde e de Planejamento Familiar de Beijing, Gao Xiaojun.

As mudanças de preço também ocorreram nos 435 serviços médicos oferecidos em clínicas e hospitais públicos.

A reforma diminuiu as despesas para o uso de certos equipamentos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear, mas aumentou as do uso de alguns serviços médicos que necessitam mais experiências, habilidade ou tempo do pessoal.

De acordo com os cálculos, os custos médicos gerais para os habitantes de Beijing permanecerão equilibrados e não representarão mais encargo para os pacientes, afirmou o chefe da comissão, Fang Laiying.

"Separar o tratamento e as vendas de medicamentos vai parar a prescrição exagerada e ajudar os profissionais médicos a oferecer um melhor tratamento", assegurou Fang.

Para garantir a redução dos preços de medicamentos, Beijing ordenou a aquisição transparente de medicamentos, escolhendo os fornecedores mediante licitação e exigindo a revelação completa das informações sobre os medicamentos e produtores.

Enquanto isso, hospitais comunitários e instituições médicas terão o mesmo acesso aos remédios que antes somente autorizados para os hospitais de alto nível.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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