Relação China-América Latina crescerá rapidamente nos próximos anos, diz banqueiro

Fonte: Xinhua    08.04.2017 09h17

Buenos Aires, 8 abr (Xinhua) -- Os laços entre a China e a América Latina são imensamente mutuamente benéficos e certamente ficarão mais fortes, disse James Li, presidente executivo do E. J. McKay, um banco de investimento em Shanghai, nesta quinta-feira.

Durante uma entrevista à Xinhua no âmbito do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, realizado na capital argentina, Li disse: "A China se beneficia tremendamente da relação com a América Latina."

"Nos últimos 10 anos, China importou quantidades grandes de recursos naturais, matérias-primas e produtos agrícolas dos países latino-americanos", assinalou. Em sua opinião, a América Latina desempenhou um papel indispensável no crescimento econômico rápido da China.

Li, um ex-banqueiro de investimento no Merrill Lynch em Nova York e Hong Kong, previu que "as ligações entre ambos os lados ficarão mais estreitas nos próximos anos. O crescimento da China em infraestrutura diminuiu a velocidade mas também acumulou capital para qual está buscando oportunidades."

"(Os investimentos chineses) podem ajudar a criar oportunidades locais, como empregos e mercados, assim como manufatura para ajudar as pessoas locais", acrescentou.

Li, também professor associado na Universidade Tsinghua e Universidade de Zhejiang na China, disse: "A nova normalidade da China significa que o crescimento diminui um pouco a velocidade, enquanto se concentra mais na qualidade e tecnologia."

"Outro elemento é que a tecnologia nos reúne. A China precisa encontrar novos caminhos de tecnologia ecológica, que são amigáveis com o meio ambiente. A 'nova normalidade' levará a resultados mutuamente benéficos", ressaltou.

Sobre conselho para a expansão das companhias asiáticas na América Latina, Li incentivou elas a "pensar primeiro como os moradores locais, a vir aqui e fazer negócios localmente. Elas devem aprender espanhol, falar o idioma e contratar pessoas locais."

A China é o segundo maior parceiro comercial e a terceira maior fonte de investimento para a região, enquanto a América Latina é o sétimo maior parceiro comercial da China.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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