Beijing, 29 mar (Xinhua) -- A Nova Zelândia tornou-se na segunda-feira o primeiro país ocidental desenvolvido a assinar um acordo de cooperação com a China sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota.
Como uma iniciativa do projeto da China para a globalização econômica, o Cinturão e a Rota tem a participação de mais de cem países e organizações internacionais, com mais de 40 assinando acordos de cooperação com a China, superando as expectativas globais.
A iniciativa tem alcançado um resultado positivo precoce, pois tem ajudado a estimular o crescimento econômico, criar empregos e melhorar a qualidade de vida nos países ao longo da rota.
As pessoas se questionam como o projeto proposto pela China tem obtido um efeito tão bom, apesar da recuperação econômica indolente, comércio internacional debilitado e um grau de retrocesso da globalização.
A chave consiste em abandonar a "lei da selva", o hegemonismo e a política de poder como um jogo de soma zero, e os substitui pela cooperação, parceria e compartilhamento.
A sabedoria, a responsabilidade e a busca verdadeira do desenvolvimento comum são inclusas na iniciativa, que tem sido mais reconhecida e tem até superado a ideologia e a geopolítica tradicional.
A China está trabalhando com a Austrália e a Nova Zelândia para combater as diferenças nas condições nacionais, cultura e tradição para alcançar resultados positivos com base no respeito e igualdade.
Ao invés de enfatizar somente o comércio como os velhos tempos, a Iniciativa do Cinturão e Rota da China é mais sobre o investimento, a infraestrutura, a oportunidade compartilhada e a interconexão para um futuro compartilhado, evidente na cooperação da China com a Arábia Saudita e Israel, dois países importantes ao longo do cinturão econômico da Rota da Seda.
A China e a Arábia Saudita assinaram 14 acordos de cooperação durante a visita do rei saudita Salman bin Abdulaziz Al Saud a Beijing no início deste mês, incluindo projetos de capacidade de produção e cooperação de investimento no valor de cerca de US$ 65 bilhões.
Durante a visita do primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu à China em março, os dois países anunciaram uma parceria compreensiva inovadora e assinaram acordos para cooperação em economia, ciência e tecnologia, comércio e aviação civil.
A China deseja impulsionar a cooperação do Cinturão e Rota com os países do Oriente Médio já que o desenvolvimento é tanto a raiz como a solução para resolver os assuntos espinhosos na região atingida por conflito.
A abertura tem sido uma força propulsora para levar a China a tornar a segunda maior economia no mundo durante as últimas décadas.
O país tem sido um defensor sólido do livre comércio, pois entende claramente que os benefícios são mais importantes que os custos para os países em qualquer lado da balança.
Apesar de seu déficit comercial com a Austrália e a Nova Zelândia, por exemplo, a China mantém seu compromisso de maior abertura mútua nos ambos mercados.
No meio a uma realidade global que tende ao protecionismo e desglobalização, a Iniciativa do Cinturão e Rota traz a esperança de que a abertura, o desenvolvimento compartilhado e a cooperação superarão as muralhas e barreiras.
Em tempos difíceis, o mundo precisa de sabedoria e integridade para ir para a frente. O que se pôde colher agora da Iniciativa do Cinturão e Rota prova que essa é uma ótima escolha.