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NAÇÕES UNIDAS, 13 de mar (Diário do Povo Online) – O embaixador da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) nas Nações Unidas negou nesta última segunda-feira que o homem assassinado na Malásia fosse meio-irmão do líder da RPDC, Kim Jong-un, dizendo que os EUA e a Coreia do Sul devem ser culpabilizados.
O embaixador Kim In Ryong disse aos repórteres que o assassinato “é um produto de ações imprudentes das autoridades dos EUA e Coreia do Sul, com o objetivo de manchar a digna imagem da RPDC e derrubar o sistema socialista.”
Mas o embaixador reconheceu que a vítima, que foi envenenada até a morte no dia 13 de fevereiro, no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, por duas assaltantes, é um cidadão da RPDC e portador de passaporte diplomático.
“As autoridades dos EUA e Coreia do Sul culparam a RPDC sem fundamento e afirmaram que ele foi intoxicado pela substância nervosa altamente venenosa VX”, disse Kim, se referindo à vítima, que foi identificada pelas autoridades malaias como o meio-irmão afastado de Kim Jong-un.
O embaixador levantou também a questão relativamente a como assaltantes poderiam obter uma arma química proibida como o VX, indicando que os Estados Unidos possuem "um arsenal" de tais armas ilegais.
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