China divulga relatório com críticas aos direitos humanos dos EUA

Fonte: CRI Português    10.03.2017 09h02

O Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China divulgou no dia 09 o Histórico dos Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2016, numa resposta ao relatório norte-americano sobre as práticas de direitos humanos em outros países. 

O documento chinês aborda ações de violação do direito pessoal, direito político, aumento da população de baixa renda, discriminação racial, proteção insuficiente dos direitos de mulheres, idosos e crianças e violação brutal dos direitos humanos de estrangeiros.

Segundo o relatório, os EUA, ao mesmo tempo que criticam e opinam sobre a situação dos direitos humanos em outros países, continuam ignorando os graves problemas existentes no próprio país. Entre eles, excesso de disparos de armas de fogo, discriminação racial e eleição conduzida por dinheiro. O relatório enumerou os principais problemas dos EUA em relação aos direitos humanos.

A ocorrência de crimes com armas de fogo e o número de detentos continuam em alta nos EUA.

A disparidade acentuada de renda também é citada, assim como a agravação das condições de vida do grupo com rendas média e baixa. Nos últimos 30 anos, quase 70% da renda estavam concentrados nas mãos de 10% dos norte-americanos mais ricos. Enquanto isso, o tamanho da classe média atingiu o ponto de virada, e começou a diminuir nos EUA, segundo o relatório.

As questões raciais persistem no país. O racismo e as relações entre diferentes grupos étnicos tendem a piorar, informa o documento.

A proteção dos direitos das mulheres, idosos e crianças não registrou melhoria, enquanto os direitos dos grupos vulneráveis foram gravemente violados. Cerca de 6,8 milhões de adolescentes na faixa etária de 10 a 17 não têm acesso suficiente à alimentação, e 5 milhões de idosos são maltratados anualmente.

A publicação chinesa aborda, ainda, a violação dos direitos humanos de cidadãos de outros países, como prisão ilegal e maltrato aos detentos estrangeiros.

Por fim, o documento cita a rejeição, pelos EUA, à ratificação das convenções internacionais sobre direitos humanos e os projetos de leis das Nações Unidas sobre o tema. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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