O chanceler do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Yi, realizou em Beijing, nesta quarta-feira, uma coletiva de imprensa da 5ª sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional.
Em resposta a um jornalista da Tanzânia, Wang afirmou que a China e África são uma comunidade com o mesmo destino. A cooperação sino-africana é uma ajuda mútua entre irmãos. Reforçando que, mesmo que a situação internacional e a economia mundial sofram alterações, a China não vai diminuir os esforços no apoio a África.
Wang apontou que os resultados da cúpula de Joanesburgo, realizada há mais de um ano, foram rapidamente e completamente implementados.
A metade de 60 bilhões dólares dos apoios chineses foi entregue. A ferrovia Adis Abeba-Djibouti foi já concluída e a ferrovia Mombasa-Nairobi da Quênia está em processo de conclusão. Foi iniciado o projeto da zona especial econômica de Pointe-Noire da República do Congo. A obra de desenvolvimento do porto da Tanzânia tem registrado um progresso positivo, e a China tem construído mais parques industriais em África.
Wang afirmou que, a cooperação sino-africana apresentou três mudanças: a transição gradual da liderança pelo governo para o funcionamento do mercado, a atualização do comércio de produtos para a cooperação industrial e o avanço da contratação de engenharia para a operação de investimentos.
Estas mudanças criaram um novo impulso e mais oportunidades ao desenvolvimento sustentável da África.
Wang sublinhou que não há problemas na cooperação sino-africana, e que a China visa acelerar e oferecer mais projetos de apoio.
A China, que auxiliou África na independência e libertação, é, na atualidade, a parceria mais diligente na promoção da industrialização e modernização agrícola e na melhoria da capacidade de desenvolvimento independente do continente.