Por Huang Fahong, Diário do Povo

Enquanto a rede ferroviária de alta velocidade de maior dimensão no mundo serve a população chinesa, uma rede de transportes aéreos de equivalente dimensão será completada em breve.

A Autoridade Nacional de Aviação Civil da China (ANAC) anunciou recentemente que a China irá construir 74 aeroportos até 2020, com uma capacidade de transporte de 720 milhões de passageiros por ano.

Juntamente com o transporte rodoviário e ferroviário, a aviação civil tem sido um dos meios de locomoção mais importantes para os chineses.

Segundo dados divulgados pela ANAC, foram regristrados 80 mil voos durante as férias do Ano Novo Chinês — o que representa um aumento de 11,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior — tendo sido transportados 9,84 milhões de passageiros, um incremento de 15,1%.

Por outro lado, o problema de desequilíbrio regional coloca entraves ao desenvolvimento da aviação geral da China.

Para tal, o governo chinês propôs o lançamento de transportes aéreos de curta distância, para complementar as lacunas das linhas regionais, sobretudo nas regiões remotas, com dificuldades de acesso.

Segundo o plano, a China irá aperfeiçoar os aeroportos nas regiões do Norte, Nordeste, Leste, Central-Sudeste, Sudoeste e Noroeste do país até 2020, aumentando o número total para os 260.

Ao mesmo tempo, o país asiático irá elevar a competitividade dos três aeroportos internacionais em Beijing, Shanghai e Guangzhou, visando a promoção do desenvolvimento sinergético com as regiões circundantes.

No final, deverão ser estabelecidos três conglomerados de aeroportos de nível mundial nas regiões: Beijing-Tianjin-Hebei, Delta do rio Yangtzé, e Delta do rio das Pérolas.

Relativamente às queixas públicas sobre os atrasos dos voos, a ANAC prometeu elevar a taxa de decolagem a tempo para os 80% até 2020, face o de 67% em 2015.