Li Wei: Disposto a pagar mais por ar mais limpo
Depois de recorrer ao gás natural para o aquecimento doméstico, a família de Li Wei, um aldeão da província de Hebei, pode agora passar um inverno mais quente na sua casa.
Vivendo em uma casa de dois andares na vila de Nanwangqiying, na província de Hebei, Li disse que o aquecimento a gás natural facilitou a sua vida.
"Há um grande espaço em minha casa que precisa ser aquecido. Antes de usar o gás natural, precisávamos de pelo menos cinco a seis toneladas de carvão para o aquecimento durante todo o inverno. A queima era inconveniente. Tinha de usar um chapéu e um par de luvas e geralmente acabava coberto de cinzas", disse Li.
A redução do uso de carvão tem sido a prioridade para evitar a poluição atmosférica em muitos lugares no norte da China durante o inverno.
Gu'an, vizinho do sul de Beijing, especialista em viveiros de plantas, foi proibido de usar o aquecimento de carvão pelo Ministério da Proteção Ambiental, em julho passado.
Desde 2014, a vila de Nanwangqiying tornou-se numa das primeiras eleitas para o programa de transição do carvão par ao gás natural, com 168 casas a substituírem os fogões tradicionais por aquecedores de gás natural.
O custo do gás natural é uma preocupação para os aldeões. Li disse que o custo anual do gás natural é de quase 7.000 yuans (US$ 1.018), superior aos 6.000 yuans do carvão.
"No início estranhamos o aquecimento a gás, bem diferente da nossa tradição de usar o carvão", admitiu Li. "Mas ouvimos as pessoas de outros lugares falar sobre a poluição. Isto não é apenas prejudicial à nossa saúde, mas também provoca restrições de veículos e bloqueios rodoviários que afetam vida pública", disse Li, dizendo que ele e outros aldeões poderiam entender e aceitar o custo extra.
Entretanto, a vila de Nanwangqiying começou também a recorrer ao aquecimento solar.
Dez casas têm agora acesso à energia solar, em um outro programa piloto de aquecimento realizado em Hebei.
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