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Mongólia reitera compromisso com política de Uma Só China

Fonte: Xinhua    21.02.2017 13h25

Beijing, 21 fev (Xinhua) -- A Mongólia reafirmou na segunda-feira seu compromisso com a política de Uma Só China durante a visita do ministro das Relações Exteriores do país depois que os laços bilaterais foram afetados pela visita do Dalai Lama à Mongólia em novembro.

Uma relação tradicional, estável, de benefício mútuo e igual com a China é a meta de política externa básica da Mongólia, declarou em Beijing o chanceler mongol Tsend Munkh-Orgil.

Em uma coletiva de imprensa conjunta com o chanceler chinês Wang Yi depois das conversações de duas horas, Munkh-Orgil disse que o Tibet é uma parte inseparável da China e que os assuntos relacionados com o Tibet são assuntos internos da China.

A Mongólia fez esforços para reparar os laços com a China e prometeu que nunca permitirá visitas futuras do Dalai Lamba, um exilado político com ambições de separar o Tibet da China sob o disfarce de religião.

Wang elogiou a declaração do chanceler mongol, destacando a importância de que os dois países impulsionem os laços de um novo início.

Os dois países devem definir um alto nível de comunicação, criar sinergia entre a iniciativa do Cinturão e Rota da China e o programa da Rota da Pradaria da Mongólia e promover a cooperação em diversas áreas, disse Wang.

Munkh-Orgil disse que a Iniciativa do Cinturão e Rota trará grandes oportunidades para o desenvolvimento da Mongólia, e acrescentou que o primeiro-ministro mongol, Jargaltulga Erdenebat, visitará a China e participará do fórum do Cinturão e Rota para a cooperação internacional em maio.

Munkh-Orgil também agradeceu a China pelo apoio durante as dificuldades financeiras da Mongólia.

O vice-presidente chinês Li Yuanchao se reuniu na segunda-feira com Munkh-Orgil, e os dois lados concordaram proteger a base política das relações bilaterais.