Bonn, Alemanha, 17 fev (Xinhua) -- A China e a Grã-Bretanha concordaram em defender o mecanismo do livre comércio mundial e promover o livre comércio em uma reunião entre os ministros das Relações Exteriores das duas nações nesta quinta-feira.

O ministro chinês das Relações Exteriores Wang Yi se reuniu com seu homólogo britânico Boris Johnson no âmbito da reunião dos ministros do Exterior do G20 na cidade de Bonn, no oeste da Alemanha.

Wang assinalou que o presidente chinês Xi Jinping realizou a primeira reunião com a primeira-ministra britânica Theresa May no ano passado no âmbito da Cúpula do G20 na cidade de Hangzhou, no leste da China, durante a qual os dois líderes reafirmaram a "Era de Ouro" das relações bilaterais entre os dois países.

Como o ano 2017 marca o 45º aniversário do estabelecimento da relação diplomática de nível do embaixador entre os dois lados, a China está disposta a trabalhar com a Grã-Bretanha para revisar a experiência passada e mapear planos futuros, opinou Wang.

Com estreitos intercâmbios de alto nível, ambas as nações pretendem guiar a direção geral da "Era de Ouro" e enriquecer o conteúdo dela, para elevar a "parceria estratégica abrangente geral para o século XXI" entre os dois países para um nível mais alto, comentou.

Wang disse que a China, junto com a Grã-Bretanha, respeitarão os interesses essenciais e principais preocupações de cada um, promoverão a cooperação importante incluindo os projetos de usina de energia nuclear em Hinkley Point.

Os dois países também se juntarão para manter o livre comércio mundial e construir uma economia mundial aberta, segundo Wang.

Johnson indicou que os dois países compartilham muitos interesses comuns e devem manter a boa dinâmica das relações bilaterais e expandir a cooperação bilateral em um modo inovador.

A Grã-Bretanha fortalecerá a cooperação estratégica com a China em assuntos internacionais, promoverá o livre comércio bilateral e mundial, e tornará o mundo mais estável e próspero, prometeu.

Johnson reiterou que a Grã-Bretanha seguirá a política de Uma Só China e apoiará o princípio "Um País, Dois sistemas" em Hong Kong.