Damasco, 17 fev (Xinhua) -- O Ministério das Relações Exteriores da Síria negou nesta quarta-feira um relatório recente da Human Rights Watch sobre o uso militar de armas químicas na Síria durante as batalhas na cidade de Aleppo, de acordo com a agência de notícias estatal SANA.

O governo sírio negou completamente as "alegações" feitas em um relatório da HRW, que alegava que o governo sírio usou armas químicas pelo menos oito vezes durante o cerco de áreas mantidas pelos rebeldes a leste da cidade de Aleppo, no norte da Síria.

Segundo a HRW, a acusação baseou-se em "entrevistas telefônicas e em pessoa com testemunhas e análise de imagens de vídeo, fotografias e posts em mídias sociais."

Ele disse que helicópteros do governo sírio jogaram cloro gasoso em áreas residenciais de Aleppo pelo menos oito vezes entre novembro e dezembro de 2016.

Em sua declaração, o ministério disse que o relatório foi baseado em "fontes de mídia terroristas." Acrescentou que "este relatório não é profissional, não é científica e com fatos distorcidos."

E continuou dizendo que o relatório não pode "ser levado a sério" antes de qualquer estudo científico ou evidências legais.

O ministério disse que o relatório da HRW veio para servir a interesses estrangeiros e afetar as próximas negociações intra-sírias em Genebra.

Enquanto isso, o ministério destacou o compromisso do governo com os planos da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ).