Grupo de jornalistas se envolve em confronto físico com policial, na quarta-feira, enquanto tentavam obter informações de um oficial da RPDC após a autópsia de Kim Chol no Hospital Geral de Kuala Lumpur.
A polícia malaia confirmou na quarta-feira (dia 15) que uma mulher foi detida durante a investigação ao cidadão da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) assassinado no dia 13 de fevereiro.
Doan Thi Huong, a suspeita, de 28 anos, foi identificada com base em imagens capturadas pelas câmaras de segurança, entretanto divulgadas pelas autoridades malaias.
Segundo a polícia, a vítima, encontrada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, era portador de um passaporte com o nome Kim Chol.
Khalid Abu Bakar, chefe da polícia malaia, afirmou que Kim, com 46 anos, nascido em Pyongyang, teria solicitado assistência médica, num posto de atendimento ao cliente do aeroporto, alegando que alguém teria agarrado o seu rosto e derramado um líquido sobre ele.
Atendido na clínica do aeroporto, o homem acabou por falecer a caminho do hospital.
A investigação está em decurso e uma examinação post-mortem foi também requerida.
Geng Shuang, porta-voz da chancelaria chinesa, disse, na terça-feira, que a China tem acompanhado os desenvolvimentos do caso.
Enquanto a polícia tenta identificar o homem com base nos seus documentos de viagem, as agências noticiosas da República da Coreia informam que a vítima se trata de Kim Jong-nam, meio-irmão do líder da RPDC, Kim Jong-un.