O ministério de Economia e Indústria do Japão afirmou ontem (8) que o país continua a não reconhecer o estatuto de economia de mercado da China, e que manterá o mecanismo de cobrar uma elevada taxa antidumping sobre os produtos suspeitos dessa prática.

Segundo a agência Kyodo, o Japão realiza a investigação sobre o dumping com a referência do preço internacional dos objetos em questão, de modo a cobrar um imposto mais alto.

No período no qual a China não resolve a questão do excesso de capacidade produtiva, o Japão preocupa-se com a entrada de uma abundância dos produtos baratos fabricados na China, portanto, adota a mesma postura que a UE e os EUA, afirmou a agência japonesa.

Antes disso, Washington havia já afirmado que não reconhecerá o estatuto de economia de mercado à China.

O dia 11 de dezembro celebra o 15º aniversário da adesão chinesa à OMC. Segundo o acordo em relação à integração, a OMC deverá reconhecer a China enquanto economia de mercado.

Desde há muito tempo que este tópico é uma questão central no mundo. A chancelaria chinesa dissera que o governo chinês insiste desde sempre na reforma orientada pelo mercado, e continua melhorando o sistema da sua economia de mercado socialista, dedicando-se a criar um ambiente econômico mais normalizado e estável.

O porta-voz do ministério do Comércio da China, Shen Danyang, manifestou nesta sexta-feira, em uma coletiva de imprensa, a insatisfação chinesa sobre a abnegação do reconhecimento da natureza de economia de mercado da China e do consequente uso do termo “país substituto” para se referirem ao país ao nível organizacional e empresarial.