Beijing, 6 dez (Xinhua) -- Um livro branco apontou que a contribuição da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e da medicina chinesa e ocidental integrada para o tratamento da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi confirmada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Além disso, o tratamento de MTC para a gripe aviária do tipo A/H1N1 produziu resultados satisfatórios e atraiu atenção ampla da comunidade internacional, disse o livro branco "Medicina Tradicional Chinesa na China", divulgado nesta terça-feira pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.
O livro branco afirmou que a MTC fez contribuições distintivas para a prevenção e o controle das epidemias como HIV/AIDS, HFMD (Doença de Mão-pé-boca) e gripe aviária H7N9 em seres humanos, assim como para a assistência médica após o terramoto de Wenchuan, o deslizamento de terra de Zhouqu e outras emergências públicas e catástrofes naturais.
Nos últimos anos, a China intensificou o trabalho na prevenção e controle da AIDS e da malária nos países em desenvolvimento, particularmente nos africanos, e enviou um total de 400 especialistas de MTC para mais de 40 países, incluindo Tanzânia, Comoros e Indonésia.
O documento também mencionou o progresso realizado na pesquisa científica de MTC.
O livro branco citou o exemplo de Tu Youyou, pesquisadora chinesa que ganhou o Prêmio Lasker 2011 em medicina clínica e o Prêmio Nobel 2015 em Fisiologia ou Medicina pela descoberta do qinghaosu (artemisinina).
Enquanto isso, Wang Zhenyi e Chen Zhu receberam o 7º Prêmio Anual Szent-Gyorgyi para o Progresso na Pesquisa sobre Câncer por combinar a medicina ocidental ATRA e o trióxido de arsênico composto da MTC para tratar a leucemia promielicítica aguda (APL).