Ministério da Defesa Nacional: “China não procura expansão militar no Djibuti”

Fonte: Diário do Povo Online    02.12.2016 09h37

O porta-voz do MDNC, Yang Yujun, responde a questões durante uma conferência de imprensa de rotina na quarta-feira.

BEIJING, 2 de dez (Diário do Povo Online) - O Ministério da Defesa Nacional da China (MDNC), clarificou que a China não procura qualquer tipo de expansionismo militar com a construção da infraestrutura de abastecimento que se encontra a construir no Djibouti.

“A China está construindo um centro de abastecimento e logística com vista a reforçar a sua responsabilidade internacional, cumprir mais compromissos de ordem internacional e reforçar os seus interesses legítimos”, disse Yang Yujun, porta-voz do MDNC, numa conferência de imprensa de rotina a 30 de novembro.

O tópico surgiu após Fan Changlong, vice diretor da Comissão Militar Central, ter visitado o Djibouti nos dias 23 e 24 de novembro.

Durante a sua visita, Fan visitou uma embarcação chinesa que estava sendo reabastecida em Djibouti e conversou com o presidente do Djibuti, Ismail Omar Guelleh e com o primeiro-ministro Abdoulkader Kamil Mohamed.

Um relatório da Xinhua aponta que as conversações incluíram formas de intensificar a relação militar, entre outras áreas de cooperação.

Yang acrescentou que a China e o Djibuti concordaram em reforçar a cooperação militar em aspetos como formação de quadros, reabastecimento de embarcações durante missões de escolta, e participação em operações de manutenção da paz da ONU.

Todas estas tarefas incluem-se num esforço de promoção das relações China-Djibuti.

O centro de logística no Djibuti, cuja construção progride sem sobressaltos, irá ser usado essencialmente para guarnecer provisões a navios chineses que se encontrem em missões de escolta e de combate à pirataria no Golfo de Aden e na Somália, assim como em missões de salvamento em águas adjacentes, segundo confirmou Yang.

“É fundamentalmente diferente das bases navais dos EUA. As nossas bases enfatizam interesses públicos internacionais”, frisou.  

(Web editor: Chen Ying, editor)

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